quarta-feira, 18 de julho de 2012

A espera


‎         O tempo parecia nunca mais responder, parecia inerte e vingativo. Olhei para o relógio que escorria como água pela parede, eu não conseguia enxergar há quanto tempo eu estava presa ali. Olhei-me no espelho, meu rosto parecia derreter - O tempo era a resposta e era a cura, mas parecia que a cura nunca ia chegar.
         Parecia que a única solução era esperar, mas como posso esperar se o tempo parece não mais querer caminhar? ou será que fui eu que cansei do mesmo caminho? será que o medo corrompeu o tempo?
      Eu estou de novo aguardando o tempo que muito parece demorar, embora possa ser esclarecedor lá na frente, em alguns momentos soa apenas como uma canção repetitiva, angustiante... o tempo inerte e vingativo será quem sabe o impulso que me deixará mais forte, mas por enquanto é apenas angustiante.

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